O CLUBE

"Ser caçador não é uma escolha, é uma condição de quem tem a felicidade de nascer sujeito a ela. Instala-se no imaginário do portador antes da capacidade de raciocinar. É anterior e mais forte que ele."

O Clube de Caça de Campo Grande - CCCG foi fundado em Agosto de 2016 pelo atual presidente Isaac Pancini junto com o atual vice presidente Joel Focas. A cultura da caça sempre foi muito forte em nosso Estado, porem, quase sempre praticada de forma irregular. O CCCG surgiu com o objetivo de difundir ainda mais a cultura da caça porem praticada de forma responsável e dentro da lei. Durante esses anos o CCCG tem realizado trabalhos sérios de conscientização junto aos seus associados e em parceria com os órgãos competentes, tratando sobre a importância da "Caça Legal" e os benefícios que esta proporciona ao meio ambiente, ao agronegócio e também aos praticantes desta modalidade. E não poderia ser diferente, tal trabalho tem gerado grandes frutos como por exemplo a reversão da visão negativa da atividade de caça perante a sociedade, o controle populacional de especies invasoras (Javali) que tem causado enormes prejuízos ao agronegócio e o combate a caça ilegal, predatória.


O javali (nome científico: Sus scrofa), também conhecido como javardo, porco-bravo, porco-monteiro (no Pantanal), porco-selvagem-euroasiático e porco-montês (as fêmeas são conhecidas como javalina e gironda), é um animal artiodáctilo da família Suidae, do género Sus. Tem ampla distribuição geográfica, sendo nativo da Europa, Ásia, Ilhas Sonda e Norte da África. Em tempos recentes, a subespécie javali-europeu foi introduzida nas Américas e na Oceania.
Acredita-se que na América do Sul o javali-europeu tenha sido introduzido pela primeira vez na Argentina e Uruguai por volta do século XX para fins de criação. No Brasil a criação de javalis e híbridos começou em grande escala em meados da década de 1990. Com a invasão de javalis que atravessaram a fronteira e ingressaram no Rio Grande do Sul por volta de 1989, e a fuga e soltura intencional por parte de vários criadores brasileiros no final da década de 1990 — em resposta a uma decisão do IBAMA contra a importação e criação de javalis em 1998 — inúmeros exemplares assilvestrados formaram uma população crescente, que progressivamente avança no território brasileiro. A espécie não possuí predadores naturais no Brasil, já que é uma espécie exótica, além de procriar com o porco doméstico, engendrando o chamado javaporco, fatores que contribuem para o aumento exagerado da população. Com sua população em crescimento contínuo e descontrolado, sem predadores, o javali causa danos ambientais e prejuízos para a agricultura. Como forma de controle para a população do javali (que é considerado uma praga e espécie nociva), sua caça e abate são permitidos pelo órgão de controle ambiental, o IBAMA, que, em contrapartida, procura incentivar a preservação de espécies de taiasuídeos nativos, como o queixada e o caititu.